Após 14 anos, jogadores de Minecraft resolvem o maior mistério do jogo
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A comunidade sempre acreditou que um vídeo misterioso era falso – até agora.
O Minecraft tem sido um mundo onde as histórias não são vividas apenas dentro do jogo, mas também fora dele, com uma comunidade cheia de mitos e enigmas. E esse título cativou a imaginação de milhões de jogadores, onde um de seus mistérios mais intrigantes finalmente tem uma resposta, após 14 anos de diferentes teorias.
Tudo começou em 2010, quando o youtuber Deadsk1nmask postou um vídeo que logo se tornou objeto de debate. No clipe, Deadsk1nmask afirmava ter encontrado estruturas e salas estranhas em seu mundo do Minecraft, que ele dizia terem sido criadas por outra pessoa, apesar de estarem em um ambiente para um jogador.
Sua reação, capturada em vídeo, parecia genuína e alarmada, pois essas construções incluíam salas com baús cheios de itens, poços que desciam até o chão, uma grande ponte inacabada e muitas tochas estranhamente distribuídas.
O vídeo teve mais de 6,9 milhões de visualizações, e o enigma ganhou notoriedade como um dos mitos mais persistentes do Minecraft.
Um vídeo que muitos ainda acreditam ser falso
Apesar do impacto do vídeo, muitos o consideraram uma “creepypasta” ou uma farsa deliberada. A teoria predominante era de que o próprio Deadsk1nmask havia construído as estruturas e depois fingido surpresa.
Várias pistas pareciam apontar para essa possibilidade, incluindo o fato de que, a uma curta distância das estruturas misteriosas, a comunidade encontrou uma tocha colocada em um local aparentemente aleatório, sugerindo que o jogador já havia estado lá antes.
Eles também apontaram para a teoria de bugs nos “chunks” (fragmentos de terreno gerados pelo Minecraft), o que também não se encaixava muito bem, pois Deadsk1nmask alegou que esse era seu primeiro mundo e que não havia dados de jogos anteriores que pudessem ser transferidos acidentalmente.
Com o tempo, o interesse pelo caso diminuiu e o mistério foi relegado ao esquecimento até que, recentemente, novas descobertas reacenderam a discussão.
Ressurgimento do caso e uma pista importante
O ponto de virada ocorreu graças a outro youtuber, trone(y)sauce, especializado em mitos do Minecraft. Ele conseguiu entrar em contato com um usuário chamado Zappa2510, que em 2010 havia mencionado em fóruns que havia encontrado as mesmas estruturas em seu próprio mundo do Minecraft, embora com algumas pequenas variações, como baús vazios ou ausência de fluxo de água.
Zappa2510 forneceu capturas de tela e um arquivo de seu jogo, o que confirmou que as construções poderiam aparecer em mundos diferentes. Isso desafiava a explicação de uma simples montagem, pois dava a entender que as estruturas não eram exclusivas do mundo de Deadsk1nmask.
Por fim, o mistério encontrou uma explicação lógica, mas inesperada. Nas primeiras versões do Minecraft, havia um bug raro relacionado à geração de mundos.
Esse bug permitia que fragmentos de dados de jogos anteriores fossem transferidos para novos mundos se ambos os mundos compartilhassem o mesmo espaço de salvamento. Embora esse bug geralmente afetasse apenas pequenos pedaços de terreno, em raras ocasiões ele poderia incorporar dados mais complexos.
Portanto, o vídeo original definitivamente nunca foi uma farsa, que foi finalmente revelada 14 anos após seu lançamento.
Você pode assistir ao vídeo com o desvendamento do mistério abaixo.
Servidor do Minecraft para a comunidade autista que foi criado por um pai solteiro recebe reconhecimento da Mojang
Se há algo que preocupa os adultos, especialmente os pais, é o quanto a Internet pode ser hostil e até mesmo perigosa para as crianças, especialmente quando elas têm habilidades especiais ou diferentes. Com isso em mente, um pai de Ontário, no Canadá, criou um servidor alternativo do Minecraft para a comunidade autista.
Um local virtual que foi reconhecido pela comunidade e pelo próprio desenvolvedor do jogo, pois oferece um espaço seguro e acolhedor para crianças com autismo que adoram esse popular videogame.
Stuart Duncan, pai solteiro de Cameron, uma criança autista, percebeu que as interações on-line nos servidores públicos do Minecraft nem sempre eram positivas para seu filho. Motivado por esse fato, em 2013, Duncan decidiu criar seu próprio servidor, chamado AutCraft.
Para entrar no AutCraft, os jogadores precisam obter a aprovação do moderador, o que garante um ambiente mais controlado e respeitoso. Mas o que faz o AutCraft se destacar de outros servidores públicos é o fato de que, no AutCraft, os jogadores são tratados com respeito e recebem ajuda para resolver problemas, evitando punições desnecessárias.